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Os muitos milhares de portugueses que frequentam os estabelecimentos termais já podem regressar, com toda a segurança, às suas termas de eleição. A Resolução do Conselho de Ministros que declara a situação de calamidade, no âmbito da pandemia de covid-19, permite a reabertura das estâncias termais, o que não foi possível no anterior estado de emergência.

“Os aquistas podem, a partir de hoje, regressar às termas. As estâncias termais portuguesas estão preparadas para iniciar a época termal, com a qualidade de sempre e com a segurança e a higiene reforçadas. Esta era a medida que mais aguardávamos, depois de tanto tempo de atividade suspensa”, sublinha Victor Leal, presidente da Associação das Termas de Portugal.

Victor Leal acredita que, apesar da crise provocada pela pandemia, as Termas têm todas as condições para encararem o futuro com confiança acrescida: “Esperamos uma grande procura das termas nas próximas semanas. Os nossos aquistas sabem que as termas são o local ideal para recuperaram de um período tão difícil das suas vidas. As termas estão mais do que preparadas para os receber”, destaca.

Adriano Barreto Ramos, coordenador do consórcio Termas Centro, que reúne 20 estâncias termais da região Centro, destaca o trabalho feito pelas termas no sentido de assegurarem a máxima segurança a todos. “Desde sempre que as estâncias termais pautam a sua atividade por rigorosas condições de higiene e de segurança das suas instalações. É uma preocupação que não é de agora, que sempre existiu, mas que naturalmente foi reforçada em virtude desta pandemia. Por isso, estamos em condições de assegurar os máximos cuidados de higienização a todos os que nos procuram”, considera.

As termas podem desempenhar um papel importante de promotoras de saúde e de bem-estar, numa altura em que ainda são visíveis os efeitos de um confinamento forçado. “Os tratamentos termais representam uma mais-valia para quem procura recuperar de doenças respiratórias ou de outras, consequência do período de confinamento. Os efeitos terapêuticos das curas termais no reforço do sistema imunológico são comprovados pela ciência, pelo que as estâncias termais têm um papel importante na promoção e recuperação da saúde. Além de que a sua localização, em zonas de interior, afastadas dos grandes centros, com uma envolvência natural apelativa, favorece por si só o relaxamento e o bem-estar. As termas são ainda uma excelente opção de férias”, acrescenta Adriano Barreto Ramos.

As datas de reabertura das várias estâncias termais serão anunciadas nas redes sociais da Associação das Termas de Portugal e das Termas Centro.
 
Tratamentos termais são comparticipados pelo SNS
Recorde-se que o Orçamento de Estado para 2021 contemplou a comparticipação do Estado nos tratamentos termais. Os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) podem prescrever estes tratamentos a quem deles necessita.

Esta comparticipação dos tratamentos termais por parte do SNS, mediante prescrição médica, regressou em 2019, depois de ter sido suspensa em 2011.

 

Sobre a rede Termas Centro:
A rede Termas Centro, cujo promotor líder é a Associação das Termas de Portugal – Delegação Centro – é um projeto cofinanciado pelos programas operacionais Centro 2020, Portugal 2020 e pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE (Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos).

Um total de 20 estâncias termais da região Centro integram o consórcio, representando 60 por cento do mercado nacional. A saber: Termas de Alcafache, Termas de Almeida – Fonte Santa, Termas de Águas – Penamacor, Termas do Bicanho, Caldas da Felgueira, Caldas da Rainha, Termas do Carvalhal, Termas da Curia, Termas do Cró, Termas da Ladeira de Envendos, Termas de Longroiva, Termas de Luso, Termas de Manteigas, Termas de Monfortinho, Termas da Piedade, Termas de Sangemil, Termas de São Pedro do Sul, Termas de Unhais da Serra, Termas de Vale da Mó e Termas do Vimeiro.