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Estudo confirma que uma percentagem significativa dos consumidores está a cozinhar o bacalhau em excesso e, consequentemente, a degradar a sua qualidade e sabor. Antecipando o habitual pico de consumo associado à tradição natalícia, a Riberalves lança campanha de educação para a confeção e consumo de bacalhau, integrando ponto de venda e digital.

Os portugueses são os maiores consumidores de bacalhau no Mundo, mas, apesar do todo o conhecimento e tradição associados a este peixe, podem não estar a cozinhar o “Fiel Amigo” devidamente. A conclusão nasce de um estudo da GFK realizado para a Riberalves, que demonstra que uma percentagem significativa dos consumidores está a cozer o bacalhau em excesso, podendo assim prejudicar a sua experiência gastronómica. O alerta está lançado, em antecipação ao habitual pico de consumo do Natal.

Em resposta à questão sobre “quanto tempo deixa cozer o bacalhau”, 27% dos inquiridos respondeu “5 a 10 minutos”, 38% disse “10 a 15 minutos”, 22% referiu “15 a 20 minutos” e 13% “mais de 20 minutos”. Ricardo Alves, Administrador Delegado da Riberalves, enquadra o problema: “O que este estudo confirma é que existe uma forte tendência para se cozinhar o bacalhau demasiado tempo. É o que acontece com pelo menos 35% dos consumidores. A cozedura demorada potencia o risco de tornar o bacalhau mais seco e fibroso, prejudicando ainda o sabor, porque a confeção excessiva retira-lhe a gordura entre lascas”.

O ponto de cozedura do bacalhau pode variar ligeiramente, consoante gostos, tipo de equipamento ou até espessura das postas. Mas, na sequência do desenvolvimento do processo do Bacalhau Pronto a Cozinhar, a Riberalves comprovou a forma fácil e rápida de obter o melhor bacalhau cozido, mesmo colocando-o a cozer ainda congelado: bastam 10 minutos após a água levantar fervura.

“Na sequência dos testes realizados, procurando confecionar o bacalhau perfeito, comprovámos a indicação dos 10 minutos de cozedura, após a água levantar fervura. 10 minutos mesmo colocando a posta congelada, isto é, iniciando o processo de frio para quente. Este dado é muito importante: queremos aliar qualidade e conveniência no consumo do bacalhau, por isso os nossos testes foram sempre realizados com a posta ainda congelada. É fundamental partilhar esta experiência, que estamos já a integrar na comunicação com os nossos clientes no ponto de venda, sobretudo num momento em que se aproxima mais um Natal, em que o bacalhau é o prato referência da consoada”, alerta Ricardo Alves, prosseguindo. “O bacalhau é considerado cozido quando o seu centro térmico atinge os 65 graus, mas como nem toda a gente tem um termómetro de cozinha em casa, temos então a referência dos 10 minutos. Para o bacalhau assado no forno, a indicação é de 25 minutos, com o forno a 180 graus, considerando neste caso a descongelação prévia na totalidade, já que o tipo de receita, naturalmente, não permite fazer a descongelação em plena confeção”, conclui Ricardo Alves.

A resposta da Riberalves ao problema da confeção de bacalhau traduz-se numa campanha educativa que será ativada já em outubro, em ponto de venda, com a oferta de um íman que agrega a comunicação associada. A campanha terá ainda um grande foco no digital da marca e estender-se-á até final do ano.

Segundo o mesmo estudo da GFK, o bacalhau continua uma categoria com um desempenho extraordinário em Portugal, onde regista uma penetração de 89% nos lares, graças aos seus atributos de “sabor”, “versatilidade”, caráter “saudável” e “tradição”. Entre os não consumidores de bacalhau em casa, as justificações prendem-se com “não saber cozinhar”, “não saber escolher”, ou a “preparação demorada ou complexa”. “Tudo argumentos que podemos desmistificar, já que o Bacalhau é uma proteína saciante e de enorme rentabilidade, que proporciona, também, todo um novo mundo de receitas práticas e convenientes. E está disponível já pronto a cozinhar com a qualidade e sabor do melhor bacalhau de cura portuguesa”, lembra Marilina Louro, Marketing Manager da Riberalves. “Por isso o foco da nossa campanha, além da informação útil para confeção, integra também

sugestão de novas receitas, que vão ao encontro das novas necessidades das famílias, em particular as mais jovens, tendencialmente menos à vontade na preparação do bacalhau”, termina.

A título de curiosidade, refira-se que, segundo o mesmo estudo, o Bacalhau à Brás, o Bacalhau Cozido e o Bacalhau com Grão são os três pratos de bacalhau mais consumidos em casa pelos portugueses.