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Jovem de 17 anos, oriundo da Covilhã, classificou-se em 47º lugar (em 77 esquiadores) na prova de Slalom Gigante dos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno que decorrem em Lausanne, Suíça

Manuel Ramos, de apenas 17 anos, deu hoje mais um passo importante na sua carreira de esquiador e esperança olímpica nacional, já para os Jogos de Inverno de Pequim 2022, ao classificar-se em 47º lugar da prova de Slalom Gigante.

O jovem esquiador da Covilhã foi o 54º mais rápido na primeira manga e 47º na segunda manga, atingindo o objetivo inicialmente proposto do “top 50”.

“Na primeira manga estava um pouco nervoso e fui mais conservador”, assumiu Manuel Ramos, acusando alguma pressão pela dimensão e importância deste evento olímpico, acrescentando: “Na segunda manga, o traçado era parecido e as condições eram boas pelo que arrisquei mais e subi sete posições. Dentro da comitiva já tínhamos definido uma expectativa dentro do ‘top 50’ pelo que atingi os objetivos e, sobretudo, ganhei experiência, pelo que o balanço é positivo.”

Experiência que soma para o sonho de Pequim 2022… “O meu grande objetivo é a qualificação para 2022 e é a pensar nisso que vou participar nas próximas provas. Em Março tenho os Mundiais Júnior na Noruega e para o ano os campeonatos do Mundo júnior e sénior, mas o que quero, acima de tudo, é tentar chegar aos mínimos olímpicos esta temporada”, avança este jovem talento, produto dos programas de formação da Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDI).

Esse é, aliás, um aspeto sublinhado pelo presidente da FDI, Pedro Farromba: “O Manuel é um jovem que começou a sua carreira nos programas que a FDI tem levado a cabo ao longo dos anos. Fez todo o caminho de formação e é uma alegria vê-lo competir e ver a sua margem de progressão a caminho, esperamos, dos Jogos Olímpicos de 2022.”
Amanhã, Portugal termina a sua participação nestes Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno, com Manuel Ramos e Vanina Oliveira a competirem nas provas de Slalom.

Sobre a Federação de Desportos de Inverno de Portugal

Há registos que apontam para a introdução do esqui em Portugal por volta de 1918. A partir de 1933 começaram a ser organizadas, com caráter regular, as primeiras competições, o que também resultou nas primeiras participações pontuais de atletas portugueses em olimpíadas de inverno.

No entanto, apenas na última década do século XX, mais concretamente a 15 de maio de 1992, é que foi criada uma federação responsável pela regulamentação dos desportos de inverno em Portugal: a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDI-Portugal). A autoridade nacional em matéria de desportos relacionados com a neve e gelo tutela as seguintes modalidades: Esqui Alpino, Esqui Nórdico, Esqui Freestyle, Snowboard, Curling, Hóquei no Gelo, Bobsleigh, Skeleton e Luge.

Uma organização sem fins lucrativos, dotada de estatuto de utilidade pública desportiva, com sede na Covilhã, que tem como principais objetivos promover, regulamentar e dirigir, a nível nacional, a prática de desportos relacionados com a neve e gelo, nas vertentes formativa, desportiva e cultural. Cabe também à FDI- Portugal representar o seu conjunto de modalidades desportivas, junto das organizações desportivas nacionais e internacionais.