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Um Reserva Tinto, quatro brancos monovarietais e um reserva branco (em Setembro). A AdegaMãe está em plena fase de diversificação da sua gama de produto.

A AdegaMãe lança seis novos vinhos no mercado em 2013 reforçando uma carteira iniciada em 2011 com as marcas Pinta Negra (entrada de gama) e Dory (a marca “flag-ship”). Foi assim que a adega de Torres Vedras se apresentou aos consumidores, cumprindo agora o passo seguinte: complementar a gama com vinhos para o segmento superior.

“Este é um salto qualitativo natural no processo de afirmação da nossa adega. Reunimos a equipa e as condições necessárias para fazer grandes vinhos e potenciamos as condições únicas que os terrenos e o clima nos oferecem. Queremos que os nossos vinhos impulsionem a região, acreditamos que os vinhos de Lisboa podem ser reconhecidos de outra forma”, aponta o director-geral Bernardo Alves.

Os primeiros anos de actividade confirmaram as expectativas que os enólogos Anselmo Mendes e Diogo Lopes trouxeram para Torres Vedras. O potencial existente, juntamente com a implementação de novas castas ou a escolha das de maior qualidade, resultou desde logo no Dory Reserva 2010, um tinto produzido com as castas Touriga Nacional e Syrah que conquistou três medalhas internacionais, incluindo o Ouro no concurso Bacchus.

Para além deste surpreendente reserva, também eleito numa prova cega de uma prestigiada publicação da especialidade como um dos três melhores tintos da Região de Lisboa, a AdegaMãe não podia deixar de apostar nas condições muito particulares que a região empresta aos vinhos brancos. E aí, a experiência e o rasgo de Anselmo Mendes e Diogo Lopes fizeram agora nascer quatro monovarietais: Alvarinho, Chardonnay, Viognier e Viosinho, todos com características especiais. Aliás, nesta procura de vinhos modernos e diferenciadores, a proposta é entusiasmante e assumidamente arrojada: um Alvarinho fora do seu habitat, um Chardonnay com uma textura nem sempre vista, um Viognier fermentado em carvalho francês, ou um Viosinho impressionante no seu carácter refrescante.

Por fim, à entrada do último trimestre de 2013, a AdegaMãe colocará no mercado a sua sexta grande novidade do ano, o seu primeiro Reserva Branco. Um vinho pós-Verão elaborado sempre na mesma linha de objectivos: qualidade e diferenciação.

Entretanto, serão actualizadas as marcas já conhecidas, como o Dory colheita branco, que grande reconhecimento trouxe ao início de actividade da AdegaMãe, com a versão de 2012 a concretizar o blend Arinto, Viognier e Fernão Pires. Depois, em 2014, será igualmente ano de novidades, com o lançamento dos primeiros monovarietais tintos.

“Temos vivido estes tempos com muito entusiasmo. O potencial desta região marcadamente Atlântica permite-nos potenciar vinhos únicos, que não serão indiferentes”, explicam Anselmo Mendes e Diogo Lopes.

ENÓLOGOS

Anselmo Mendes

Nasceu em Monção, em 1962, onde cresceu entre vinhas e vinhos. Em 1987 finalizou a licenciatura em engenharia agro-industrial, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. Começou a sua carreira profissional como enólogo em 1988, na região dos Vinhos Verdes. Entre 1981 e 1993 fez uma pós-graduação em enologia, pela Escola Superior de Biotecnologia do Porto da Universidade Católica Portuguesa. Foi eleito o enólogo do ano pela Revista de Vinhos em 1997 e está entre os melhores enólogos de Portugal segundo a Parker’s Wine Buyer´s Guide. Em 2010 assumiu o projecto AdegaMãe.

Diogo Lopes

Nesceu em Lisboa, em 1978. As origens familiares beirãs despertaram laços muito fortes com a agricultura, levando à licenciatura em Engenharia Agronómica, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, em 2004. Durante a sua formação fez diversos estágios de vindima pelas principais regiões portuguesas (Vinhos Verdes, Douro e Alentejo) e em 2003 estagiou em Napa Valley, Califórnia. Começou a carreira profissional ao lado de Anselmo Mendes, na região do Alentejo, em 2005. Em 2009 concluiu uma pós-graduação em enologia, pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa. Em 2010, juntamente com o seu mestre Anselmo Mendes, assumiu a enologia da AdegaMãe.

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