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  • Resultados definitivos do INE colocam a região a crescer na ordem dos dois dígitos

 

O ano de 2016 foi o melhor de sempre para a atividade turística no Centro de Portugal. As “Estatísticas do Turismo 2016”, publicadas hoje pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, comprovam que a procura pela região disparou a nível nacional e, particularmente, internacional. Os crescimentos são na ordem dos dois dígitos a nível de hóspedes, dormidas e receitas.

Em 2016, o Centro de Portugal registou um total de dormidas de 5,64 milhões. Este número representa uma subida muito significativa em relação ao ano de 2015: mais 11,57%. O crescimento assume maior expressão nos mercados externos, onde se verificou um acréscimo de 13%, para 2,36 milhões de dormidas. Já as dormidas de residentes nacionais aumentaram 10,6 por cento, para 3,28 milhões.

A nível de hóspedes, o crescimento em 2016 merece ainda maior destaque: mais 12,1% em relação a 2015, para um total de 3,23 milhões de hóspedes a visitar o Centro de Portugal. De novo, o aumento é mais significativo nos hóspedes provenientes de fora do país, que subiram 15%, para 1,23 milhões. Os hóspedes nacionais continuam, por seu lado, a eleger o Centro como destino, tendo progredido 10,4%, para 2 milhões.

Registe-se que o país de onde chegam mais hóspedes para o Centro de Portugal é Espanha (304 mil em 2016, mais 11%), seguido de França (185 mil) e Brasil (103 mil). Depois vêm Itália, Alemanha e EUA. O Brasil foi o país com maior crescimento no ano passado: mais 25%.

O crescimento no número de hóspedes e dormidas refletiu-se também na subida das receitas. Os proveitos totais dos alojamentos turísticos dispararam 15,3% no Centro de Portugal, tendo superado os 256 milhões de euros – uma subida superior à das dormidas, o que é um sinal muito positivo para os empresários. O rendimento médio por quarto disponível também melhorou 2,64%, para 20,6€.

Os dados hoje divulgados pelo INE referem-se à globalidade do alojamento turístico: hotelaria, turismo em espaço rural e estabelecimentos de alojamento local com 10 ou mais camas.

Os resultados agora conhecidos não surpreendem Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal (TCP). “Estes números comprovam os dados preliminares de que já dispúnhamos. E comprovam também que a estratégia que definimos é a mais correta. O Centro de Portugal reúne as condições ideais que definem um destino atrativo, devido à sua grande diversidade de recursos turísticos e possibilidades de visita. É um território único e ao mesmo tempo diversificado, capaz de atrair o turista mais curioso e exigente. É por isso que tem vindo a ganhar espaço como destino na perceção dos turistas, a nível nacional como internacional”, sublinha.

Os indicadores relativos à procura turística já no presente ano deixam Pedro Machado otimista. “Acreditamos que estão reunidas todas as condições para que o ano de 2017 seja ainda melhor do que 2016. Estamos em crer que isso irá acontecer e que 2017 será, de novo, o melhor ano de sempre para o turismo no Centro de Portugal”, acrescenta.