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Guilherme Oliveira regressou ao IMSA Weathertech SportsCar Championship, o principal campeonato de Resistência dos Estados Unidos, estreando-se na famosa pista de Indianápolis com o 4.º lugar da categoria LMP3. O jovem piloto português, de apenas 18 anos, esteve na luta pelas primeiras posições com o Ligier da equipa Jr III Racing, que partilhou com o norte-americano Bijoy Garg.

Depois de uma estreia promissora em solo norte-americano, nas 24 Horas de Daytona, Guilherme Oliveira regressou ao IMSA Weathertech SportsCar Championship a convite da equipa Jr III (Junior Three) Racing, para pilotar um Ligier da categoria LMP3 e tendo o norte-americano Bijoy Garg como companheiro de equipa.

Sem conhecer o traçado de Indianápolis, o jovem piloto de Vila Nova de Gaia teve apenas cerca de 30 voltas para se preparar, durante as sessões de treinos, mas Bijoy Garg aproveitou o seu conhecimento da pista para conseguir a pole-position dos LMP3 na qualificação, no sábado.

Na corrida, o piloto norte-americano fez o primeiro turno de condução e a equipa entregou a Guilherme Oliveira a responsabilidade de fazer os dois últimos turnos, com cerca de 80 voltas de duração no total. Numa corrida com vários incidentes e com a aparição da chuva, Guilherme Oliveira chegou inclusive a lutar pelo primeiro lugar, até fazer um pequeno pião que o levou a perder algumas posições. Sem baixar os braços, voltou a recuperar vários lugares no pelotão e terminou no 4.º posto dos LMP3, muito próximo do pódio na sua estreia absoluta em Indianápolis.

“Foi mais uma experiência fantástica no IMSA, um campeonato onde a atmosfera é especial a cada prova. Indianápolis, tal como Daytona, é uma daquelas ‘catedrais’ onde qualquer piloto sonha correr”, apontou Guilherme Oliveira, que em janeiro liderou as 24 Horas de Daytona nos LMP3, até a sua equipa ser obrigada a desistir, devido à quebra do escape. “Aqui, sinto que podíamos perfeitamente ter ganho a corrida, mas o desporto automóvel é mesmo assim. Fiz dois turnos consecutivos e nunca tinha guiado 80 voltas seguidas com um LMP3, algo muito duro em termos físicos e mentais. Fiquei contente com o meu andamento, ao nível de pilotos profissionais que conhecem este campeonato e estas pistas como ninguém. Espero ter mais oportunidades de competir no IMSA no futuro”, afirmou o piloto português, um dos mais jovens de todo o pelotão e o melhor representante nacional na categoria.