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Guilherme Oliveira mostrou a sua rapidez no Campeonato do Mundo FIA de Endurance, o WEC, conseguindo o 8.º lugar da categoria ao volante do Porsche 911 RSR da Project 1 – AO, nas 6 Horas de Monza, disputadas ontem. Acompanhado pelo italiano Matteo Cairoli e pelo dominicano Efrin Castro, o piloto português, de apenas 18 anos, foi um dos mais rápidos em pista nos seus turnos de condução, apesar de ser um dos pilotos mais jovens do Mundial.

Depois de ter feito História em abril, no Autódromo Internacional do Algarve, onde se tornou o sétimo mais jovem piloto de sempre a competir no FIA WEC – e o mais jovem piloto português de sempre –, Guilherme Oliveira regressou ao Campeonato do Mundo de Endurance e ao Porsche 911 RSR da categoria LMGTE Am, no passado fim de semana, em Monza.

Desta vez, o dominicano Efrin Castro juntou-se ao jovem piloto de Vila Nova de Gaia e ao italiano Matteo Cairoli, e foi o piloto estreante – com o estatuto ‘Bronze’ – a realizar a sessão de qualificação da equipa, conseguindo o 10.º da categoria LMGTE Am, devido à reduzida experiência com este tipo de carro. Na corrida, Efrin Castro optou por um ritmo conservador na fase inicial, e isso obrigou Guilherme Oliveira a dar tudo no seu segundo turno de condução, recuperando até ao 7.º lugar. Contudo, Matteo Cairoli acabou por ser penalizado com dois drive-throughs e isso ‘atirou’ a Project 1 – AO para o 8.º lugar final dos LMGTE Am, um resultado que não espelha o andamento da equipa durante grande parte da corrida.

“Foi um privilégio regressar ao WEC e à Project 1 – AO, sobretudo porque o Porsche é um carro fantástico de pilotar, muito potente e sem ajudas à condução”, analisou Guilherme Oliveira. “Também por isso, e devido ao nível elevadíssimo do WEC, adotei um ritmo mais seguro no primeiro turno de condução e depois ataquei forte no segundo turno, para garantir que entregava o carro ao Matteo (Cairoli) o mais acima possível na classificação. Ele também tentou recuperar lugares, mas fomos penalizados nesse stint, primeiro pela entrada do Safety Car, numa altura em que não pudemos regressar à volta do líder, e depois por dois drive-throughs. O resultado final não foi o que queríamos, mas o balanço global do fim de semana é muito positivo, porque nos meus dois stints andei nos tempos de pilotos profissionais, sem erros e isso deixou a equipa bastante contente. Agora vamos aguardar por novas oportunidades”, referiu o vice-campeão da Europa de LMP3.