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Herdade Grande anuncia novidades enquadradas no centenário da propriedade, que se celebra em 2020. Diogo Lopes é o novo responsável de enologia e os mais recentes vinhos, mostrados na última ProWein 2019, chegam ao mercado português: Herdade Grande Branco 2018, Herdade Grande Rosé 2018 e Herdade Grande Gerações Branco 2017.

Em 1920, um agricultor alentejano, vindo de Aljustrel, estabeleceu-se a apenas cinco quilómetros da Vidigueira, fundando as bases da família Lança e iniciando um percurso de quatro gerações, que viria a tornar a Herdade Grande um dos mais emblemáticos nomes do Alentejo. Em 1980, foi já o neto e atual proprietário, o agrónomo António Lança, que lançou uma forte aposta na viticultura e começou por desenhar o extraordinário património de castas hoje existente.

Em 1997, num passo pleno de inconformismo, António Lança engarrafou os primeiros vinhos e criou uma marca – Herdade Grande. E hoje, já com o apoio da filha Mariana na liderança da empresa, renova todo o compromisso com a História e o futuro, anunciando uma nova equipa enologia e os seus primeiros vinhos no mercado. São assim antecipadas as primeiras novidades enquadradas no centenário da Herdade Grande, a celebrar em 2020. E que incluem para já, também, o lançamento de um novo website – www.herdadegrande.com.

No que à adega diz respeito, Diogo Lopes é o novo responsável de enologia. Um dos mais conceituados enólogos portugueses da nova geração, com consultorias permanentes no Douro, Lisboa e Açores. Diogo Lopes desenvolveu, igualmente, projetos no Alentejo, onde aliás começou a carreira em 2005. Formou-se no Instituto Superior de Agronomia, ao lado de Pedro Garcia, que agora desafiou para formar equipa na Herdade Grande. A dupla sucede a Luís Duarte, enólogo responsável pelos vinhos Herdade Grande desde o primeiro lançamento, em 1997, e que daí para cá ajudou a construir a forte reputação desta marca familiar, uma das mais antigas da Vidigueira.

“Queremos expressar uma palavra de gratidão ao Luís Duarte, pelo contributo na afirmação da marca Herdade Grande no sector. Construímos também uma estima que, por certo, vamos guardar”, afirma Mariana Lança, enquadrando depois a nova equipa: “Cumprido um ciclo, lançamos uma nova parceria com uma dupla de forte ligação sentimental à Herdade Grande, constituída pelos enólogos Diogo Lopes e Pedro Garcia, que vão prosseguir a vocação experimentalista e inovadora implementada pelo meu pai desde 1980, na expressão deste terroir único da Vidigueira”, termina Mariana Lança.

Diogo Lopes e Pedro Garcia colaboraram já na última vindima e os primeiros vinhos nascidos da nova enologia foram mostrados na última ProWein 2019, chegando agora também ao mercado português – as novas colheitas Herdade Grande Branco 2018 e Herdade Grande Rosé 2018. Ao mesmo tempo, surge também o Herdade Grande Branco Gerações 2017, um vinho finalizado pela nova dupla.

“É uma honra poder assumir todo este património da Herdade Grande e prosseguir o trabalho do Luís Duarte, uma referência para nós, enólogos. Estamos muito entusiasmados com o desafio e a responsabilidade de potenciar o terroir fantástico da Vidigueira e da Herdade Grande, em particular”, afirma Diogo Lopes, enquadrando os novos vinhos apresentados: “São bons exemplos do que nos oferece o terroir muito característico, capaz de proporcionar vinhos elegantes, com carácter e com a frescura muito própria da Vidigueira”, termina.

Nota: fichas técnicas dos novos vinhos em documento anexo.

Sobre a Herdade Grande
A Herdade Grande é uma das mais emblemáticas empresas alentejanas, com uma histórica tradição no sector agrícola e na viticultura. Berço centenário da família Lança, que desde 1920 se instalou nesta propriedade localizada a 5 km da Vidigueira, a Herdade Grande começou a engarrafar vinhos próprios em 1997, assumindo-se como uma das mais antigas e reputadas marcas familiares da região. A aposta na produção de vinho foi acentuada de forma estratégica, desde 1980, pelo atual proprietário, António Lança, carismático agrónomo que restruturou as vinhas existentes e desenhou o património de castas que hoje evolui no terroir Herdade Grande, ao longo de 60 hectares (capacidade de produção para 400.000 garrafas). A sua visão inovadora e experimentalista levou à conjugação das variedades emblemáticas da região com as grandes castas nacionais e internacionais que, pela sua adaptabilidade e originalidade, melhor contribuem para a expressão genuína dos vinhos alentejanos. Ao assinalar o seu centenário, a Herdade Grande celebra a quarta geração dos Lança presente na gestão da propriedade, graças ao contributo de Mariana Lança, filha de António Lança, também ela agrónoma, com mestrado em Viticultura e Enologia, e uma apaixonada pela herdade que o seu bisavô descobriu em 1920.

Sobre Diogo Lopes
Nasceu em Lisboa em 1978, mas as raízes beirãs sempre o ligaram à terra. Era ainda estudante de enologia quando conheceu António Lança, já então um dos mais reputados agrónomos da Vidigueira. Chegou inclusivamente a colaborar com a Herdade Grande na divulgação do seu portfólio de vinhos, desenvolvendo forte empatia pelo projeto e pelas pessoas. E como se de um regresso se tratasse, foi com enorme felicidade que, 20 anos depois, aceitou o convite de António Lança para assumir a enologia da casa. Neste intervalo, Diogo Lopes assumiu-se como um dos enólogos de referência da nova geração em Portugal. Experimentalista, defende a convicção de que os vinhos devem ser a expressão genuína da região onde nascem. Licenciado em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia, com pós-graduação em enologia pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, estagiou pelas principais regiões portuguesas (Vinhos Verdes, Douro e Alentejo) e em Napa Valley (Califórnia). Começou a carreira profissional ao lado de Anselmo Mendes, precisamente na região do Alentejo, em 2005. É ainda consultor nas regiões de vinhos do Douro, Lisboa e Açores.

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